Polícia Civil apurou que mandante do crime acreditava que vítima havia feito empréstimos fraudulentos no nome dela, o que não foi comprova...
Polícia Civil apurou que mandante do crime acreditava que vítima havia
feito empréstimos fraudulentos no nome dela, o que não foi comprovado. Grupo
será indiciado por homicídio.
A
Polícia Civil prendeu, nesta terça-feira (17), cinco jardineiros de cemitério -
duas mulheres e três homens - suspeitos de matar um amigo a tiros, em Goiânia.
A corporação concluiu que José Rodrigues Frois Neto foi morto a tiros pelo
grupo em fevereiro de 2009 e que os autores simularam uma tentativa de
latrocínio para dificultar as investigações.
O
delegado responsável pelas investigações, Rhaniel Almeida, explicou que uma das
mulheres presas acreditava que a vítima havia feito empréstimos fraudulentos no
nome dela, o que não foi comprovado durante as investigações. Essa desconfiança
motivou o crime. “Como ela havia passado os dados para a vítima ajudá-la em um
financiamento de moto, ela imaginou que a vítima tivesse usado os dados [para
realizar os empréstimos]”, contou o delegado.
As
investigações indicaram que dois dos três homens presos abordaram a vítima na
data do crime dando voz de assalto, mas que mataram o jardineiro mesmo sem ele
reagir à suposta tentativa de roubo.
“No
dia dos fatos, dois homens, os executores, deram voz de assalto para a vítima,
mas não roubaram nada. A vítima foi colaborativa, mas mesmo assim foi baleada
várias vezes, então a gente conseguiu provar que houve uma tentativa de
atrapalhar as investigações”, contou.
Segundo
o delegado, os suspeitos e a vítima trabalhavam juntos à época do crime e
seriam amigos. A reportagem questionou se a mandante do crime chegou a oferecer
ou pagar algum valor aos outros quatro jardineiros e aguarda retorno.
Ainda
segundo o delegado, os cinco presos não chegaram a confessar, mas as provas
contra eles são suficientes para indiciá-los pelo crime de homicídio.
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