Um dia após as polícias Civil e Militar localizarem dois suspeitos pela morte de irmãos de 5 e 7 anos, governador Ronaldo Caiado e primeira-...
Um dia após as polícias Civil e Militar localizarem dois suspeitos pela morte de irmãos de 5 e 7 anos, governador Ronaldo Caiado e primeira-dama Gracinha Caiado levam mensagem de solidariedade a familiares e amigos
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| Apesar da dor pela recente morte de seu filho, governador Ronaldo Caiado fez questão de ir até Bonópolis, nesta segunda-feira: primeira-dama Gracinha Caiado consolou familiar das crianças assassinadas na cidade do Norte, na última semana [Foto: Divulgação/SECOM-GO] |
O governador Ronaldo Caiado (União BR) retomou a agenda oficial nesta segunda-feira (11) com uma visita à família das crianças Ayla Luciene Jesus Nunes, de 5 anos, e Luiz Otávio Nunes Reis, de 7 anos, assassinadas na última semana em Bonópolis, no Norte do Estado.
O caso está em investigação pela 12ª Delegacia Regional da Polícia Civil (12ª DRP) com sede em Porangatu.
O comandante do Executivo Goiano levou uma mensagem de solidariedade aos parentes e amigos das crianças, acompanhado da primeira-dama Gracinha Caiado, presidente de honra da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) e coordenadora do Gabinete de Políticas Sociais do Executivo Estadual
Após oito dias de recolhimento pela morte de seu filho – Ronaldo Caiado Filho, ocorrida no último dia 3, em Nova Crixás – Caiado foi até o endereço da avó dos irmãos onde foi recebido pela mãe das vítimas, Lucinete de Jesus, e outros familiares, em clima de consternação.
“O meu sentimento, ao saber do ocorrido, foi de vir aqui trazer as condolências e apoiar toda a comunidade impactada com a notícia e mostrar que a cidade é um lugar de pessoas pacatas, humildes, trabalhadoras e que, realmente, um desajustado provocou tudo isso. E dizer que nosso serviço de segurança pública já avançou bastante”, afirmou o governador.
Antes da visita, o governador e a primeira-dama estiveram na Câmara Municipal de Bonópolis, onde se encontraram com parlamentares e com as equipes das forças de segurança responsáveis pelo caso.
No último domingo (10/07), a Delegacia de Polícia Civil de Bonópolis e o Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Porangatu informaram, em conjunto com a Polícia Militar, que Reginaldo José Barbosa, de 37 anos – principal suspeito pelo crime – foi localizado e ferido durante confronto.
Reginaldo morreu durante atendimento no hospital de Bonopólis. Outro suspeito, cujo nome não foi divulgado, foi preso no mesmo dia.
AS INVESTIGAÇÕES
O delegado Danilo Wendell aguarda apenas a conclusão de laudos periciais para finalizar o inquérito. Para ele, o apoio da população e da prefeitura facilitou as buscas, que duraram quatro dias.
“O apoio da população, que abriu as portas de suas casas, foi fundamental. Vamos concluir esse trabalho e dar uma resposta a essa família”, detalhou a autoridade policial.
Por seu turno, o tenente-coronel Francisco Jubé – comandante d do 12º Comando Regional da Polícia Militar (12º CRPM), também com sede em Porangatu – , destacou o esforço conjunto da Polícia Militar, Civil, Técnico-Científica e até mesmo da PM do Tocantins na resolução do caso.
Na oportunidade, vereadores solicitaram a concessão de moção de bravura aos policiais que participaram da operação. O prefeito de Bonópolis, Deocleciano Araújo de Lira (União BR), destacou o trabalho da polícia no município que administra. “Essa tragédia feriu, machucou cada um aqui, todos os corações dessa cidade”.
COMO FOI O CRIME
Ayla Luciene e Luiz Otávio foram encontrados já sem vida na quarta-feira (6).
O menino foi achado pela própria mãe na casa em que morava. Já o corpo da menina foi encontrado pouco depois, com ajuda policial, em uma mata a cerca de 200 metros do endereço da família, com sinais de violência sexual.
Vizinhos teriam visto um homem deixar a residência com um saco preto nas mãos. As crianças foram enterradas na noite da última quinta (7), no Cemitério de Bonópolis, sob forte comoção.
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