A senadora eleita Damares Alves, aquela que viu Jesus subindo na goiabeira, está num mato sem cachorro. O prazo que o Ministério Público de...
A senadora eleita Damares Alves, aquela que viu Jesus subindo na goiabeira, está num mato sem cachorro.
O prazo que o Ministério Público deu para ela e o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) apresentasse provas sobre as supostas denúncias de tráfico de crianças, tortura e abuso infantil no Arquipélago do Marajó (PA) chegou ao fim e a ex-ministra não provou nada.
Na mira da cassação
Por isso, Damares pode responder judicialmente por ter feito tal declaração já que não possui imunidade parlamentar por ainda não ter assumido assumiu o mandato.
Entenda o caso
Em outubro, em meio à campanha pela reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), Damares fez um discurso para alarmar os presentes de um culto na igreja Assembleia de Deus Ministério Fama, em Goiânia, sobre o tráfico internacional e o estupro de crianças do Pará.
Damares disse que o ministério que ela comandou até março deste ano teria imagens de crianças com oito dias de vida sendo estupradas.
E que um vídeo com este conteúdo era vendido por valores entre R$ 50 mil e R$ 100 mil.
Denúncias monstruosas
No culto, ela afirmou também que crianças do Arquipélago do Marajó eram traficadas e seus dentes arrancados "para elas não morderem na hora do sexo oral".
Prevaricação
Ela, na época, foi acusada formalmente no Supremo Tribunal Federal (STF) de prevaricação (quando um servidor público tem s conhecimento de alguma irregularidade mas não leva o caso às autoridades).
Leviana
Posteriormente, diante da repercussão do caso, a ex-ministra passou a dizer que suas denúncias eram baseadas em relatos "ouvidos nas ruas do Marajó, nas ruas da fronteira”
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