Preso suspeito de feminicídio no Sol Nascente: mais um caso alarmante de violência contra a mulher. Jonas Costa Patáxia, de 29 anos, foi e...
Preso suspeito de
feminicídio no Sol Nascente: mais um caso alarmante de violência contra a
mulher.
Jonas Costa Patáxia,
de 29 anos, foi encontrado próximo a uma distribuidora de bebidas e levado para
a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher II (Deam II), em Ceilândia, onde
prestou depoimento e confessou ter cometido o assassinato de Emily Talita da
Silva, de 20 anos, sua ex-companheira.
Jonas Costa Patáxia, acusado de
matar a jovem Emily Talita da Silva, de 20 anos, no último sábado (24/6), no
Sol Nascente, foi preso nesta terça-feira (27/6), por volta das 13h50, em Águas
Lindas de Goiás. O suspeito foi localizado em via pública, próximo a uma
distribuidora de bebidas, e encaminhado para a Delegacia Especial de
Atendimento à Mulher II (Deam II), em Ceilândia, onde prestou depoimento.
Segundo a delegada-chefe da Deam
II, Letízia Lourenço, Jonas confessou o crime e está preso preventivamente,
indicando que permanecerá detido durante o processo. Durante o depoimento,
Jonas afirmou que nunca foi ex-companheiro de Emily e alegou ciúmes como motivo
para cometer o assassinato, sem citar episódios específicos que passaram pela
tragédia.
De acordo com o delegado Ronney
Matsui, também da Deam II, o crime ocorreu após uma discussão potencializada
pelo uso abusivo de álcool e drogas. Jonas desferiu uma fachada em Emily, mas
as autoridades acreditam que o assassinato tenha sido premeditado, pois Jonas
foi até sua residência momentos antes de buscar a arma do crime. O suspeito
desejava que Emily o acompanhasse até sua casa após passarem o dia consumindo
bebidas alcoólicas, no entanto, ela competia.
Jonas, que estava proibido pela
Justiça de se aproximar e se comunicar com a vítima, já possuía histórico de
violência contra Emily e outras ex-companheiras, conforme registrado em boletim
de ocorrência feito por Emily no mês anterior na Delegacia Especial de
Atendimento à Mulher II (Deam II) de Ceilândia. O crime, classificado como
feminicídio, reforça a gravidade dessa questão social, sendo Emily a 17ª vítima
no Distrito Federal em 2023.
A Secretaria de Segurança Pública
do DF (SSP) oferece medidas de proteção e canais de denúncia para casos de
violência contra a mulher, incluindo linhas telefônicas e canais online. No Distrito Federal, existem duas Delegacias Especiais de
Atendimento à Mulher (DEAM) especializadas e apoio do Ministério Público do
Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Vários serviços e linhas diretas estão
disponíveis para vítimas de violência doméstica e agressão sexual.
O caso de Emily Talita da Silva é
mais um triste exemplo dos desafios enfrentados no combate à violência contra a
mulher. A sociedade precisa unir esforços para conscientizar sobre a gravidade
do feminicídio e buscar soluções efetivas para proteger as vítimas e prevenir
futuras tragédias.
Por: André Cavalcante
Imagens: Internet
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