EUA não descartam sanções se não houver mudanças por parte de Maduro Os EUA disseram que estão trabalhando com seus aliados na América Lat...
EUA não descartam sanções se não houver mudanças por parte de Maduro
Os EUA disseram que estão trabalhando com seus aliados na América Latina e na Europa para expandir ofensiva na Venezuela e não descartaram o uso de sanções caso 'não haja uma mudança por parte do governo Maduro'

González, no entanto, assinalou que o o governo venezuelano "vem dando alguns passos", mas alertou que Washington precisa ter garantias de que se trata de "algo que demonstre seriedade diante de um processo de negociação''.
Recentemente, o governo venezuelano permitiu que o Programa Mundial de Alimentos (PMA) se estabelecesse no país, prometeu colaborar com a oposição para avançar na vacinação dos venezuelanos contra o coronavírus, e também se reuniu com diplomatas da Noruega, que tentam reativar as negociações entre governo e oposição.
O governo Biden afirma promover um enfoque multilateral para pressionar o governo Maduro a negociar com a oposição, mas já adiantou que não fará parte das eventuais conversas. O governo de Donald Trump, por sua vez, concentrou sua política nas sanções unilaterais a funcionários do governo venezuelano e a empresários que supostamente teriam vínculos com Caracas.
"[As sanções] servem para pressionar alguém a sentar-se à mesa [de negociações], mas as sanções nunca são a solução'', garantiu González, que não quis identificar quais os países latino-americanos e europeus que estariam trabalhando com os EUA para pressionar a Venezuela.
Segundo a AP, o integrante do Conselho de Segurança Nacional dos EUA explicou que, se o governo Maduro seguir por um caminho positivo, os Estados Unidos também tomarão medidas nessa direção.
Contudo, "se [Caracas] seguir pelo mesmo caminho que está seguindo agora, e der passos para trás, vamos incrementar a pressão'' junto com outros aliados, porque, até agora, as ações unilaterais não têm sido efetivas para gerar mudanças, frisou o assessor presidencial.
Fonte: Newsletter 247
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